"Minha filosofia é: o que as pessoas dizem sobre mim não é da minha conta. Eu sou quem sou e faço o que faço. Não espero nada e aceito tudo. E isso torna a vida mais fácil. Vivemos num mundo onde os funerais são mais importantes que os falecidos, o casamento é mais importante que o amor, a aparência é mais importante que a alma. Vivemos em uma cultura de embalagens que despreza o conteúdo.” ❤️
Sir Anthony Hopkins
Minha filosofia
Seus olhos se fecharam
Era a madrugada da terça-feira de carnaval no Rio de Janeiro.
Nas ruas, reinava um louco burburinho, mesclado ao som dos pandeiros e outros instrumentos de percussão.
Fantasiado ou não, todo mundo ria, feliz ou, no mínimo, se divertindo.
Essa confusão alegre subia da pista da avenida Rio Branco, na Cinelândia, até o quartinho de um hotel barato, onde Eva agonizava.
Xavier gostava de samba, já havia comparecido antes ao carnaval do Rio de Janeiro.
Mas foi a primeira vez que trouxe Eva consigo – “a primeira e a última”, pensou, amargurado.
Ela se recuperava de uma grave doença, a viagem seria um presente.
“Uma viagem, um presente de despedida”, disse a si mesmo.
Nas ruas, o batuque soava forte e impetuoso, cheio de vida, tão diferente dos acordes e dos poemas lancinantes dos tangos, que os dois tanto amavam.
“Ah, se tivéssemos ficado em Buenos Aires...”, censurou-se pela milésima vez.
“Ali tínhamos médicos conhecidos, hospitais, amigos para amparar-nos.
Aqui, não conheço ninguém, e logo ficarei sozinho, Eva será roubada de mim pela morte.
Nunca mais vou ouvir seu riso cristalino, seus lábios nunca mais vão me beijar”.
Ele sabia que iria receber censuras por não ter levado Eva a um hospital.
Tinha certeza, porém, de que a morte da amada era inevitável, e queria passar até o último segundo junto a ela, cobrindo de beijos aquelas mãos que ficavam mais frias a cada momento.
Não pretendia perder aqueles momentos preciosos, entregando-a aos cuidados impessoais de uma equipe médica.
Eva partiu ao romper do sol, na quarta-feira, quando o silêncio voltou a dominar a cidade.
Xavier lembrou de uma quadra da canção Maria, carnaval e cinzas:
" Morreu Maria quando a folia/Na quarta-feira também morria/E foi de cinzas seu funeral/ Viveu apenas um Carnaval”.
Pensou que era um bom epitáfio, mas logo fez que não com a cabeça e abriu um sorriso amargo.
“Não, Eva viveu mais, muitíssimo mais que um carnaval.
Viveu cada momento de seu trabalho como artista visual, que amava; viveu cada compasso dos tangos que bailávamos; viveu cada segundo de nosso amor, aninhada em meus braços, afastando minhas tristezas com as carícias bondosas de suas lindas mãos”.
E, com o coração cheio de cinzas, pela primeira vez, desde o começo da agonia da amada, Xavier conseguiu chorar.
----- > Ceguinho
Todo velho cego toca um instrumento musical.
José se enquadrava em mais de dois desses três termos da oração, digamos, em uns 2,5: era velho, tocava (bem) violino e não era cego, mas fingia ser.
Daí o 0,5 ponto.
Ele integrava um conjunto musical que percorria as províncias da Argentina, se apresentando em boliches e festas locais.
Era a grande atração da trupe, solava, com seu violino, velhos tangos tristes, que faziam muita gente chorar. (Sem dúvida, a forte aguardente generosamente entornada também contribuía para isso.)
Certo dia, José acordou com um terçol brabo.
Mas não podia abandonar os companheiros, colocou óculos escuros e foi tocar.
Deixou, como sempre fazia, o chapéu pendurado na cadeira, mas o vento o derrubou no chão, aberto para cima.
Ele não percebeu, tocava de olhos fechados, entregue à música e à poesia lancinantes do tango.
Só no final viu que seu chapéu estava cheio de dinheiro, gorjetas deixadas para o ceguinho, coitadinho.
Foi assim que tudo começou.
Ele jamais disse que era cego e nunca pediu um tostão, mas tocava de óculos escuros, o rosto o mais imóvel possível, o chapéu aberto para cima no solo.
O dinheiro extra chovia, ganhava mais de duas vezes a sua parte como integrante do conjunto.
Certa noite, depois de seu grupo se apresentar em uma festa de casamento, ele transferia o dinheiro do chapéu para os bolsos quando sentiu, pelo perfume, uma mulher passar bem junto dele.
Olhou-a sob os óculos, era a mais bonita da festa, mas tinha dono, havia tangueado a noite inteira com um sujeito de ar feroz e possessivo, com cara de pouquíssimos amigos (mais provável, nenhum).
José deixou escapar um suspiro, mescla de admiração e tesão (era velho, mas não estava morto).
Azar dele, o corno em potencial deu-lhe um bofetão e exclamou:
- Você diz que é cego (mentira, José nunca dissera isso) mas tá babando na minha mulher (verdade), né, veio fiodaputa?
E começou a chutar o “ceguinho”, caído no chão.
Antes de desmaiar, para só recuperar os sentidos na Santa Casa da cidadezinha, José ainda pensou:
“E eu que achava que, quando morresse, iriam acompanhar meu enterro entoando tangos, milongas e outras canções... Bobagem minha, perigo partir sob uma chuva de pontapés e palavrões ! ”
Troca-troca vampiresco
Luisinho adorava troca-troca.
Mais precisamente, adorava ser o comedor na primeira troca.
E fugia da segunda como um vampiro foge da cruz.
No seu caso, isso era a pura expressão da verdade: era um vampirinho de 50 anos, aparentava 10 (idade em que foi transformado), e não era nada chegado a símbolos religiosos.
Ele havia bolado um esquema infalível.
Só partia para a sacanagem com outros vampirinhos em sua casa, minutos antes do anoitecer, quando sua “mãe” – a vampirona que cuidava dele – despertava e saía do caixão.
Começavam com mordidinhas no pescoço, preliminar obrigatória para a espécie.
Depois, enfiava sem dó a piroquinha no parceiro.
Não gozava direito ainda (na verdade, jamais gozaria, ficaria para sempre um vampirinho), mas achava muito gostosa a sensação antes do líquido sair do seu peru.
Quando iam partir para a segunda troca, ouviam barulhos na sala.
É a vampirona que cuida de mim, ela costuma levantar mais tarde.
Vai pra casa.
Na próxima vez a gente faz direito – dizia sempre ao ex-quase enrabador.
Após umas duas tentativas, o enrabado percebia o jogo e desistia, puto entre as calças.
Mas a turma era grande, não faltavam vampirinhos para serem seduzidos e logo em seguida abandonados.
Certo dia, Luisinho ia troca-trocar com um vampiro mais velho, de 110 anos e aparência de um adolescente de 14.
Depois de enrabar o parceiro, Luisinho começou a enrolar, esperando ouvir os ruídos da “mãe”.
Só que a vampirona ia participar de uma caçada aos humanos que duraria a noite toda e decidira descansar por mais tempo. Silêncio total na casa.
O vampiro de 50 anos percebeu, resignado que teria de dar a bundinha, ou levaria uma surra do meninão de 110 anos.
Com um suspiro, abaixou o calção.
Adorou.
“Se soubesse que era tão gostoso, tinha dado o rabo antes”, admitiu.
Desde esse dia, os troca-trocas de Luisinho continuaram a se realizar logo depois do cair da noite, sempre em sua casa.
O que mudou foi o cronograma: 10 minutos para ele e uns 30-40 minutos para o vampiro enrabador.
Enquanto tem o pescoço mordido e o cu arrrombado, Luisinho geme alto de prazer.
A vampirona ouve, sorri, mostrando as presas afiadas, e se limita a murmurar:-
Vampiros são todos iguais, dos 50 aos 5000 anos, adoram uma trolha no furico, rs, rs.
Afinal, quem já perdeu a vida não dá a mínima para o fato de um vampirinho sob seus cuidados, igualmente sem vida, ter perdido as pregas do cu.
A pomba gira Dê dá
Dê
Ela era uma demoninha tesuda.
Não tinha nome, só a elite infernal tem esse atributo, o resto é “grande elenco”.
E fazia coisas ruins ...
Claro, era uma demônia , mas só com seus machos.
Por exemplo, quando estava chupando o atleta, mordia forte, fazendo-o uivar de dor, mas nunca a ponto de arrancar-lhe a rola. “Seria um desperdício”, justificava..... “Ela é tão gostosa...”.
E quando a trepada estava uma delícia, castigava o vivente, fazendo-o gozar muitas e muitas vezes, até desmaiar, à beira de um infarto.
Mas nunca o matava, “Seria um desperdício”, justificava. “Ele é tão gostoso...”.
Os outros demônios perceberam o que se passava e a convocaram para comer-lhe o rabo (não no sentido literal, ela adoraria; na acepção de censurá-la asperamente).
Diabinha, você tem ser mais cruel com os humanos.
Ou vai estar em apuros conosco.
E você sabe, somos maus... disse um deles, com um sorriso perverso.
Ela tremeu de medo, mas contra-argumentou: Po-posso tentar, mas é tão mais gostoso fazer maldades enquanto faço coisinhas...
E quando o cara não me faz gozar, aí sou má de verdade, rogo uma praga, ele broxa de vez, passa a mijar no sapato para sempre!
Os diabões deram de ombros, desiludidos.
E convocaram uma reunião sem a presença dela.
- O jeito é ela mudar de banda – disse um deles.
– Vou ao orún, plano espiritual do candomblé, levar um lero com exus e pomba giras.
Chegando lá, convocou as lideranças do outro panteão (que NÂO são diabos, apesar dos uivos de exorcismo de pastores fundamentalistas cascudões) e explicou o que se passava.
- Então, temos uma diaba que só pensa em trepar, está muito mais pra uma pomba gira do que para uma súdita de Lúcifer – resumiu. –
Ela pode vir para cá?
Exus e pomba giras pensaram, “Carne nova na zona!”.
E concordaram na hora.
E foi assim que a diabinha trocou os domínios infernais pela condição de mensageira dos orixás, atribuição de exus e pombagiras.
Mas isso não lhe exige muito tempo, e passa as horas livres confraternizando – na cama – com sua nova galera de exus e exuas. E ainda consegue fazer coisinhas com machos e fêmeas humanos, que ocupam uma posição especial em seu coração e em suas partes baixas.
E, presente dos deuses do candomblé, ganhou um nome, o primeiro em sua longa existência: Dê, diminutivo de demônia.
Mas é também a terceira pessoa do singular do imperativo do verbo dar e, justificando a denominação, a pomba gira Dê dá, dá adoidado, dá o tempo todo, dá com um sorriso nos lábios e as pernas bem abertas.
Um pouco mais ...
Ainda que não queiramos ou não consigamos ver ou sentir,
não existe sombra sem luz, lagrima sem sorriso, derrota sem
vitória, inverno sem verão, outono sem primavera, desilusão
sem esperança, velhice sem juventude, morte sem vida e
tampouco solidão completa ...
Em sua infinita bondade, o Criador pensou em tudo para que
jamais pudéssemos viver, um minuto sequer, sem sentirmos
que simultaneamente aquilo que não nos agrada existira,
sempre, um perfume, uma cor, uma sensação, uma visão, uma
atitude, um gesto, um gosto que nos faça bem, que nos faça
lembrar a importancia de tudo que existe em nossas vidas, em
nossos corpos, na natureza, no Universo ...
Ha determinadas fases de nossas vidas em que tudo nos parece
ter chegado ao fim, em que nos confinamos em nós mesmos,
como se pérolas dentro de ostras, criando uma redoma que nos
afaste do alcance do mundo ...
Nessas ocasiões, fechamos os olhos e não conseguimos olhar
sequer para o nosso interior, tapamos os ouvidos e não ouvimos
nem mesmo os gritos de nossa alma, cerramos a boca e nos
proibimos até que sintamos o nosso próprio halito, vestimos um
manto nos furtando o direito de sentirmos até mesmo o frescor
de uma suave brisa que poderia ser o toque magico que a natureza
nos fornece, presenteando-nos com a certeza de que a vida existe
através do ar que respiramos, da sensibilidade existente em nossa
pele, da caricia divinal que nos toca ...
E, se não acordamos em tempo, corremos o sério risco de nos
mantermos vegetando, sem aproveitarmos as oportunidades de
vivermos momentos que nos elevam, que nos ensinam, que nos
permitem evoluirmos espiritualmente, razão maior desta vida ...
Quando crianças, queremos aprender e entender, e vivemos
perguntando, ansiosos por respostas que satisfaçam a nossa
curiosidade ...
Chegamos a juventude e, certos de conhecermos melhor a vida do
que os adultos e os velhos que, aos nossos olhos, não souberam
aproveitar tanto quanto nós e tampouco tiveram condições de tanta
aprendizagem, passamos a querer mudar tudo que não condiz com
aquilo que julgamos verdadeiro, promissor, autentico ...
E nos permitimos paixões de todos os tipos, por pessoas, pelo
trabalho, pelos esportes, pelo estudo, por valores que são tão nossos
e que nos orgulhamos de apresentar aos outros ...
E discutimos, e nos expomos ...
E sonhamos ...
Ah, como sonhamos ...
Adultos, nos deparamos com o excesso de responsabilidades,
compromissos, e, apesar de uma grande corrida contra o tempo,
somos abençoados com a possibilidade e a concretização dos nossos
mais remotos sonhos, formando uma família que nos tem por raizes,
através da qual podemos materializar o nosso aprendizado, entregarmos
todo nosso amor, colhermos os mais saborosos frutos nascidos do
carinho e das sementes que regamos com amor e cuidado, dentro dos
principios de moral, fé, dignidade e responsabilidade que aprimoramos
durante a nossa existencia ...
E, num dado momento, nos sentimos gratificados a sensação do dever
cumprido ...
Os cabelos se tornaram brancos, a pele já não tem a suavidade de uma
pétala de rosa, ha marcas do tempo em nosso corpo, a velocidade diminuiu,
o cansaço fisico se faz presente mais acentuadamente ...
Mas, como não poderia deixar de ser, e a exemplo do que fizemos por toda
vida, passamos a refletir sobre tudo que plantamos, tudo que colhemos, tudo
que conquistamos, tudo que perdemos ...
E constatamos quantas foram as nossas perdas ...
Perdemos pessoas que amamos muito, pois assim é a vida ...
Temos um tempo limite para permanecermos nesta vida material ...
Alguns, por mais tempo, outros, apenas marcam sua existência entre nós ...
Sofremos inumeras decepções, vimos sonhos que tinham tempo certo para
serem realizados, não concretizados ...
Detectamos quantas vezes falhamos, nos omitimos, nos amedrontamos,
tiramos o nosso time de campo antes do momento certo, as vezes pela
nossa impaciencia, outras pela nossa ansiedade, muitas pela desilusão e
desesperança, inumeras pela nossa incompreensão, tantas pela nossa
covardia, outras pela absoluta falta de fé, em nós mesmos ou em Deus ...
Mas toda moeda tem duas faces ...
E jamais podemos deixar de olhar o outro lado ...
Durante essa mesma reflexão, é imperioso que saibamos valorizar tudo que
ainda esta ao nosso alcance ...
Ao alcance dos nossos olhos, dos nossos ouvidos, do nosso tato, da nossa
boca, das nossas mãos, das nossas pernas, dos nossos braços, do nosso
coração ...
E o nosso primeiro agradecimento e satisfação devem ser a capacidade de
pensar, de refletir, de ponderar, de analisar, que continuamos tendo ...
Direitos inalienaveis e intransferiveis que nos acompanham desde que
nascemos ...
Capacidade de enxergarmos, ainda que o órgão da visão já não funcione com
a perfeição de outrora, a beleza das cores, da natureza, do ser humano, dos
animais, dos alimentos, das flores, do sol, das estrelas, do luar, do mar, da
frigidez de um olhar ...
Capacidade de sentirmos os perfumes que nos envolvem, das flores, dos
alimentos, das arvores, do mato, da terra, de cada ser, o nosso próprio ...
Capacidade de ouvirmos cada som que chega até nós, o cantar dos pássaros,
a melodia do vento, o uivo do cão solitário em plena madrugada, o choro de
uma criança e também dos adultos, o som da TV, do radio, do teclado, do
ventilador ou do ar condicionado, da mosca ou pernilongo que zumbe no
ambiente aparentemente silencioso em que nos encontramos, da água pingando
de uma torneira, das ondas do mar no seu vai-e-vem, dos gritos da nossa alma ...
Capacidade de sentirmos o sabor dos alimentos, de um beijo, da lagrima que
nasce dos nossos olhos para morrer nos nossos lábios ...
Capacidade de utilizarmos o nosso tato, apurando a diferença entre o liso e o
enrugado, o quente e o frio, o seco e o molhado, o calor de outro corpo, alem
do nosso próprio ...
Capacidade de nos locomovermos, de abraçarmos, de pegarmos no colo, de
buscarmos um colo, de nos tocarmos e nos sentirmos absolutamente vivos ...
E, divinamente, a eterna capacidade de continuarmos sonhando, realizando, nos
doando, nos entregando, nos amando e amando incontestavelmente aos nossos
irmãos, aos nossos frutos e a quem aprendemos a amar nesta e em outras vidas
e que amaremos eternamente ...
E todas essas certezas nos levam a concluir que jamais estamos ou estaremos
solitários ...
Muito mais do que a presença de outro ser ao nosso lado, temos a nossa própria
presença e, acima de tudo, a presença do Criador que, em momento algum, permitiria
que algum dos seus filhos vivesse na solidão, nem que quisesse por, na sua ignorancia,
acreditar que isso seria possivel ...
Temos pleno conhecimento de que o nosso tempo nesta vida terrena é limitado, graças
a Deus ...
E, exatamente por isso, é nossa obrigação vivermos cada momento da melhor forma
possivel, aproveitando os nossos dons, aplicando o nosso aprendizado, praticando os
conhecimentos que adquirimos não só nesta vida, mas em todas as nossas existencias,
agradecendo, todos os dias, pela nova oportunidade que temos de evoluirmos sempre
um pouco mais ...
Como dói.
https://youtu.be/-4YodH6tEcQ?si=4j04PoMaWeE_Mh5T
Gratidão Deus
Acho tão bonito a delicadeza de Deus ao usar coisas tão simples do dia a dia , para falar de forma tão profunda conosco. ❤️
Minha maluquinha.
https://youtu.be/a6YI-egORRY?si=jZhlrXACpB6SG2nZ
Tua alma de amor...
Hoje irei explorar teu corpo
por inteiro com as minhas
mãos, com os meus labios,
com a minha lingua e com
os dentes...
Eu quero sentir teu gosto,
tua boca, tua lingua indecente,
e também quero ouvir tua voz
dizendo tudo ao meu ouvido...
Irei ouvir teus gemidos implorando
ao sentir os meus labios em
sua pele e minha lingua percorrendo
cada centimetro do seu corpo...
Teus gemidos estarão soltos,
quando eu te provar com minhas
mãos e boca...
Quero te sentir quente suada,
lambuzada...
Vou sentir teu cheiro, cheiro doce,
provocante, inebriante...
Hoje eu irei te dar prazer, te deixar
bem louca até que você exploda
em minha boca...
Eu quero te ver alucinada,
descontrolada de prazer, quero
sentir tua pele arrepiada
ao percorrer o teu corpo de baixo
para cima, teu cheiro, teu gosto,
teu sexo...
Beijar teus seios docemente
causando-te todos os delirios
ardentes da paixão...
Quero meu corpo no teu, minha
boca na tua...
Irei sussurrar em seu ouvido e me
perder entre tuas pernas enquanto
uma parte de mim comece mergulhar
no teu liquido viscoso e saboroso
que lubrifica o teu sexo quente me
fazendo penetrar mais fundo, onde
um pouco de mim quente escorrera
dentro de você lubrificando
tua alma de amor...