Há momentos em nossas vidas em que o mundo parece estar parado. Tudo
parece estar distante de nós, ou quem sabe, nós parecemos estar
distantes de tudo. Momentos onde nos sentimos vazio, mesmo estando
rodeado de pessoas. Momentos onde nada parece ser tão importante, tudo
parece ter perdido o seu sentido.
As coisas parecem estar todas foras do lugar, no peito uma dor, um
aperto, uma aflição sem um por quê aparente. Bate uma forte vontade de
sumirmos. Uma falta de um algo que nem mesmo sabemos o que é. Um desejo
muito forte de nos refugiar e nos reservar em um lugar isolado,
distante, bem distante! Um desejo de se calar, uma vontade involuntária
de chorar… De gritar…
Neste momento os desesperos nos sobrevém com muita intensidade e
parece ser mais forte que nós mesmos. Nossas forças se esgotam diante da
“força” de nossas fraquezas! É difícil, muito difícil permanecer
inabalável diante das circunstâncias adversas. Nessas horas, precisamos
de uma palavra de conforto, mas tudo parece ser muito complexo, ninguém
encontramos, pensamos estar a sós…
Chegamos a pensar até que Deus está insensível aos nossos pedidos. As
dificuldades parecem ser gigantes, poderosas, indestrutíveis. O nosso
sorriso se esconde, perde seu brilho natural. E esses nossos olhos
confinantes, nos entregam, demonstrando escancaradamente o que estamos
passando. Hum, esses nossos olhos… Reveladores, eles não mentem. Mesmo
que de nossos lábios saiam palavras
contraditórias, as nossas realidades, esses nossos olhos nos entregam, não nos deixam mentir.
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