acma1953

prihlásili ste sa: 03.01.2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Uma carta a Alice a p.u.ta

Recebi no meu mail esta carta que me tocou profundamente pela beleza da escrita e pela forma como é descrita uma realidade que no entanto continua a ser ignorada por muitos, para além de como essas pessoas são tratadas na sociedade em geral, esquecendo-nos muitos de nós que por trás do visível, há um coração... um ser humano. 
Regra geral quando recebo emails deste tipo têm um destino : a lixeira. Não foi o caso, esta carta tocou-me profundamente.

À Alice, a p.u.ta...
carta aqui deixada por veneno

Para a Alice que um dia veio ao meu encontro e me ofereceu um sorriso sem me pedir dinheiro em troca; para a Alice que nesse momento transformou a arte de cativar num dom, deixo algumas palavras desenhadas com o coração. 

A Alice é uma p.u.ta. Uma mulher que um dia encontrei, ali ao lado, mas que não conheço. 

A Alice, a p.u.ta, é uma flor de pétalas coloridas que começou a fazer parte dos meus devaneios nas minhas viagens pelo imaginário. 

A Alice, a p.u.ta que eu nunca tive, é assim como um sonho, a outra metade da mulher que não tive, que nunca saboreei, que nunca degustei lentamente. 

A Alice, a meretriz que nunca amei, é antes de tudo uma mulher que respira, que sente amor mas nunca foi amada, que sofre, que sonha, que nunca amou alguém por não ter tido oportunidade. 

A Alice, a mulher, a p.u.ta, levanta-se triste todos os dias porque vende o corpo, porque troca sexo por dinheiro. 

Mas esta mulher, de seu nome Margarida, a flor, quando veste o seu nome de guerra, Alice, é uma mulher pública, uma cortesã, qual mulher favorita de um soberano. 

A Alice, a mulher-p.u.ta, a mulher-flor, que se sente objecto de desejo, é o recanto temporário mas real, das dores, das angústias, dos apertos de coração, das opressões, das aflições, dos desgostos, de tantos homens a que a procuram. 

A Alice, a menina que cresceu e se fez mulher e p.u.ta, é o regaço do desprazer, da timidez, da intimidade fria, de tantos homens, cansados pelo descontentamento de “terem” uma mulher que não sabe ser, mas desejariam menina-mulher-amante-p.u.ta. 

A Alice é assim como um sonho de tantos homens que não ousam declarar, de tantas mulheres que não ousam ser.Esta mulher, que é p.u.ta, é também uma mulher perfumada de mil essências; é o desejo de tantos de nós, homens e mulheres, que na sua intimidade não atrevem revelar-se, sentir-se, entregar-se por amor-prazer, tantas vezes ignorado por incapacidade, por vergonha, por censura, por hipocrisia. 

À Alice, que acorda “sem vontade de levantar o corpo da cama”; à Alice que não quer olhar o espelho, que recusa olhar o seu reflexo; à Alice que já não chora; à Alice, eu pecador me confesso, espero um dia encontrar-te, e contigo partilhar a lágrima que já não corre e os cinco minutos de “mulher desejada e amada” que nunca tiveste. 

Para a Alice, que troca o corpo por pão, que se pinta de mil cores de ilusão, que não acredita que alguém possa amar uma p.u.ta, ou entregar o coração, ainda que por cinco minutos, retribuo o sorriso de esperança que recebi e manifesto aqui o meu respeito e admiração.

Etiquetas: veneno
Publicado por veneno @ 5:15 da tarde

https://www.youtube.com/watch?v=fEoxD3gKnk0

Ficção ou realidade

Nas minhas deambulações pelas leituras, encontrei este texto "ficcional" que bem se pode considerar e adaptar à realidade. Achei este texto muito interessante que nos transmite no final uma bela mensagem. Como sou um romântico também acho que o amor consegue superar todas as barreiras.

Madame Antonietta Vasconcellos e Dom Leonardo del Pozo Real
Esta é a história de Madame Antonietta de Vasconcellos e de seu gato D. Leonardo del Pozo Real. Madame pertencia à mais fina e apurada aristocracia europeia, correndo-lhe nas veias o invejável sangue dos mais refinados cruzamentos de famílias reais. D. Leonardo del Pozo, o gato, pertencia à família real espanhola e nas suas veias corria o sangue de centenas de gatos persas, pertencentes à casa real espanhola. À falta de descendentes humanos directos do rei, D. Leonardo concorria de igual para igual na corrida ao trono com qualquer primo em quinto grau do rei de Espanha. 

Madame Antonietta e D. Leonardo viviam no Estoril, num palacete dos finais do séc. XVIII, com traça colonial, muito bem conservado e situado em frente à praia. Madame era uma velha cheia de tiques, achaques e achiques, alérgica ao pó, sofria de tremores com a luz do Sol, alérgica a quase todas as flores e aromas e só comia carne de vaca importada da Polónia. Dizia que o seu tetra-avô durou até aos 130 anos não só pelo sangue real, mas também por comer apenas carne de vaca do seu país. Não valia a pena dizer-lhe nada em contrário, pois Madame não admitia opiniões contrárias às suas, achando-as de um péssimo gosto, dignas do pessoal menor. Convém, entretanto, referir o pormenor que pessoal menor somos todos nós, ao não nos correr nas veias o sangue de trinta e sete gerações de reis europeus. D. Leonardo, por seu turno, alimentava-se de ovas de estrujão importadas pela própria Madame (sem intermediários) da Ucrânia. 

Madame tinha uma educação espartana e muito católica, pelo que não admitia atrasos a ninguém, nem mesmo a D. Leonardo, a quem exigia pontualidade sobretudo às refeições. 

As refeições eram a hora mais importante do dia. Eram tomadas na sala de jantar, numa mesa de vinte lugares. Madame e D. Leonardo sentavam-se cada um em sua ponta da mesa, como exige a etiqueta. D. Leonardo sentava-se na cadeira e uma das duas criadas, que o serviam vinte e quatro horas por dia, dava-lhe cuidadosamente as ovas de esturjão à boca, limpando-lhe os bigodes entre cada garfada. 

Era um gato extremamente gordo e calmo, sempre cansado da vida e das mesquinhices do pessoal menor. No entanto, era um gato! E, como tal, as dezenas de gerações reais que lhe formavam a cadeia genética não conseguiram eliminar a tara por pássaros. Era a única tara que a Madame admitia a D. Leonardo, dando-se inclusive ao trabalho de estimulá-la ao ponto de ter a casa ocupada por centenas de canários que cantavam o dia todo para deleite do Dom. 

Para que Sua Excelência não se enfastiasse, Madame Antonietta contratou um violinista, cuja tarefa era unicamente tocar violino doze horas por dia. Tocava para deleite do Dom e para avivar e refinar o canto dos canários, que o acompanhavam em coro. Quando o Dom dormia, o violinista estava autorizado a fumar um cigarro na área de serviço do palacete. 

A Madame tinha horror aos passeios do Dom pelo jardim. Um gato real, puro sangue persa, era demasiado perfeito para se passear pelos jardins do palacete à mercê de qualquer rafeiro ...ou rafeira que por ali passasse. No entanto, Dom Leonardo baldava-se sempre que podia e marcava território pelos vários cantos do jardim, destruindo antúrios, girassois, tulipas, malmequeres e outras flores que Madame tão bem tratava e amava. 

Certo dia, Dom Leonardo foi até ao jardim e nunca mais voltou. Madame pediu ajuda à polícia, aos bombeiros. Contratou inclusive um detective particular. 

Depois de muito procurar e de seguir muitas pistas, o detective localizou o Dom, sujo, magro, aleijado numa praia ali perto e acompanhado por uma gata preta. Conseguiu fotografá-lo mas não havia caviar que convencesse Dom Leonardo a voltar ao fastio da velha casa. Trocara a vida de rei pelo amor de uma gata preta rafeira e passeava como um vagabundo pelas praias da linha. 

Conta-se que Madame se fechou em casa e que morreu de tanto chorar e que ainda hoje, passados cinquenta anos, se houve o fantasma dela tocando violino no velho palacete, olhando o mar... 

https://www.youtube.com/watch?v=ZdqCfMQUXTY

Qual é o seu ponto de vista?


Frog horse up



Observe a imagem acima. Vista de frente é uma rã, mas basta rodar a cabeça de lado para ver um cavalo. Se duas pessoas observarem de ângulos diferentes, cada um verá uma realidade diferente. E quem tem razão?
Num conflito entre duas pessoas, é um esforço inútil tentar comprovar que se tem razão; é possível os dois terem simultaneamente razão, cada um na sua perspectiva pessoal. Os conflitos nascem quando as pessoas tentam impor como verdade absoluta aquilo que é nada mais do que o seu próprio ponto de vista. Ao querer ter razão e mostrar que o outro não tem, ou querer mostrar que a culpa é do outro, está a tentar atingir uma vitória sobre o outro (venço-perde).

Um conceito mais evoluído de vitória seria aquela em que os dois vencem (venço-vence), mas para isto é necessária maturidade e aceitar a opinião do outro, mesmo quando esta se distancia da nossa. Este tipo de atitude no relacionamento permite que a diversidade, em vez de ser um motivo de choque, passe a ser uma oportunidade de aprendizado e enriquecimento mútuo.

Cada um de nós veio de uma cultura diferente, teve uma educação e experiências de vida diferentes, por isso é normal que cada um interprete a realidade de um ponto de vista divergente dos outros. O que não quer dizer que esteja errado, apenas observando uma faceta da vida de forma diversificada. Como o Mestre ensina, “A realidade é uma questão de óptica”. Não fique cego na sua óptica pessoal e rígido no seu ponto de vista, mas enriqueça-se com as outras pessoas! "

By Carlo Mea

https://www.youtube.com/watch?v=8BlFHaz9ISE

Piadas... e mais piadas

A freira e a taxista

Em uma cidade do interior, viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome: Flávia. Uma era freira e a outra, taxista.
Quis o destino, que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-as.
– O teu nome?
– Flávia
– A freira?
– Não, a taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
– Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com “fios de ouro”. Pode entrar.
A seguir…
– O teu nome?
– Flávia
– A freira?
– Sim, eu mesmo.
– Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de “linho”. Pode entrar.
A religiosa diz:
– Desculpe, mas deve haver algum engano. Eu sou Flávia, a freira!
– Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho.
– Não pode ser! Eu conheço a outra, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
– Não há nenhum engano – diz São Pedro. É que, aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra…
– Não entendo! – disse a Freira.
– Eu explico: Já ouviu falar de GESTÃO DE RESULTADOS? Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam!

Resultado é o que importa!

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A idade passa mas não percebemos

Já aconteceu de você, ao olhar pessoas da sua idade e pensar: não posso estar assim tão velho(a)!?

Veja o que conta uma amiga:

– Estava sentada na sala de espera para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava dependurado na parede”. Estava escrito o seu nome e, de repente, recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha classe do colegial, uns 30 anos atrás, e eu me perguntava: “Poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?”

Quando entrei na sala de atendimento imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, com um rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho pra ter sido o meu amor secreto…

Depois que ele examinou o meu dente, perguntei-lhe se ele estudou no Colégio Sacré Coeur.
– Sim – respondeu-me.
– Quando se formou? – perguntei.
– 1965 . Por que esta pergunta? – respondeu.
– É que… bem… você era da minha classe – eu exclamei.

E então este velho horrível, cretino, careca, filho de uma p.u.ta, me perguntou:

– A Sra. era professora de quê?

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Casal muçulmano

Um casal muçulmano preparando o casamento religioso, visita um Mullah buscando aconselhamento. O homem pergunta:

– Nós sabemos que é uma tradição no Islã os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas em nossa festa de casamento, nós gostaríamos de sua permissão para que todos dancem juntos, inclusive homens com as mulheres.
– Absolutamente, não! – diz o Mullah – É imoral. Homens e mulheres sempre dançam separados. Definitivamente, não!
– Então após a cerimônia eu não posso dançar nem com minha própria esposa?
– Não – respondeu o Mullah – Dançar com mulher é, e sempre será, proibido no Islã.
– Está bem – diz o homem – Bem, e quanto a sexo? Podemos finalmente fazer sexo?
– É claro! – responde o Mullah – Alá é Grande! No Islã, o sexo é bom, dentro do casamento, para ter filhos!
– E quanto a posições diferentes? – pergunta o homem.
– Alá é Grande! Sem problemas! – diz o Mullah.
– E mulher por cima? – o homem pergunta.
– Claro! – diz o Mullah – Alá é Grande. Pode fazer!
– De quatro?
– Claro! Alá é Grande!
– Oral?
– Sim, sim. Sem problemas.
– A.na.l?
– Sim, sempre que quiserem.
– Na mesa da cozinha?
– Sim, sim! Alá é Grande!
– No tapete da sala?
– Por certo, pois vocês estão no aconchego do seu lar.
– Posso fazê-lo, então, com todas minhas quatro esposas juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, vibradores, chantilly, acessórios de couro, pote de mel e vídeos pornográficos?
– Você pode, é claro. Alá é grande!
– Podemos fazer de pé?
– Nããããoooo! Nunca! Nãããããoooo de jeito nenhum! Diz o Mullah.
– E porque não? Pergunta o homem surpreso.
– Porque vocês poderiam se entusiasmar e… acabar dançando!

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Como funciona o mercado de acções

Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada. Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça. Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.
O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos. Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:
– Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada.
Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente. Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o mercado de acções.

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Confessando-se ao padre

Zé : Bença, Padre.
Padre : Deus te abençoe, meu filho.
Zé : Padre, o Senhor lembra-se do João Pintor?
Padre : É claro, meu filho.
Zé : Pois é, Padre, o João veio a falecer.
Padre : Que pena, morreu de quê?
Zé : Moro numa rua sem saída e minha casa é a última, ele desceu com o carro e bateu no muro de casa.
Padre : Coitado, morreu de acidente.
Zé : Não, ele bateu com o carro e voou pela janela, caiu dentro do meu quarto e bateu com a cabeça no meu guarda roupa de madeira, que se esbandalhou todo.
Padre : Que pena, morreu de traumatismo craniano.
Zé : Não padre, ele tentou levantar-se segurando na maçaneta da porta, que se soltou e ele rolou escada abaixo.
Padre : Coitado, morreu de fracturas múltiplas.
Zé : Não padre, depois de rolar a escada ele bateu na geladeira, que caiu em cima dele e ficou desfeita.
Padre : Que tragédia, morreu esmagado.
Zé : Não, ele tentou se levantar e bateu com as costas no fogão, a sopa que estava fervendo caiu em cima dele.
Padre : Coitado, morreu queimado.
Zé : Não padre, no desespero saiu correndo, tropeçou no cachorro, que ficou com duas costelas partidas, e foi enfiar-se directo no quadro de força, provocando um curto-circuito medonho.
Padre : Que pena, morreu electrocutado.
Zé : Não padre, morreu depois de eu dar dois tiros nele.
Padre : Filho, você matou o João?
Zé : Claro, o filho da p.u.ta estava destruindo a minha casa.

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Advogado versus BOPE

Um advogado dirigia distraído quando, num sinal PARE, passa sem parar, mesmo em frente a uma viatura do BOPE. Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão.

Aí o Policial diz:
– Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
– Mas porquê, policial?
– Não parou no sinal de PARE ali atrás.
– Eu diminuí, e como não vinha ninguém…
– Exato. Documentos do carro e habilitação.
– Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
– A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE deve parar completamente. Documento habilitação.
– Ouça policial, eu sou Advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei, proponho-lhe o seguinte: se você conseguir me explicar a diferença legal entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
– Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo,  Sr. Advogado?

O Advogado desce e é então que os integrantes do BOPE baixam o cacete, é porrada para tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc.

O Advogado grita por socorro, e pede para pararem pelo amor de DEUS.

E o Policial  pergunta:
– Quer que agente PARE ou só DIMINUA?

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Seguido pela velhinha

Espero que essa história chegue ao seu coração, tanto como chegou ao meu…

Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados. Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele. No fim, já no caixa, ela se atreveu a falar com ele, dizendo:

– Espero que não o tenha feito se sentir incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu.
O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema.
A velhinha lhe disse, então:
– Quero lhe pedir algo incomum.
O jovem lhe respondeu:
– Diga-me em que posso ajudá-la.
– Queria que você me dissesse “Adeus, Mamãe”, quando eu me for do supermercado, isso me fará muito feliz!
O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou.
Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registrado as suas muitas compras. Aí, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse:
– Adeus, filho!
Ele, cheio de amor e ternura, lhe respondeu efusivamente:
– Adeus, mamãe!

Ela se foi e o homem ficou contente e satisfeito pois, com certeza, havia dado um pouco de alegria à velhinha. E, então, passou suas compras.

– São R$ 554,00 – disse a moça do caixa.
– Por que tanto, se só levo estes cinco produtos?

E a moça do caixa lhe disse:
– Sim, mas sua mamãe disse que você pagaria pelas compras dela também…

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Meu coração abre-se à tua voz

Só no esplendor de uma aurora encontro paralelo com o nascimento de um grande amor. A luz todo-poderosa que rompe o negro da noite e abafa o céu estrelado numa explosão laranja que nos ofusca, minutos após o sol despontar por detrás da linha do horizonte. Cega-nos, como a paixão. Acelera-nos o coração. Grava em todos os pedaços livres de memória a imagem de um rosto, o cheiro de um corpo ou o som de uma voz. É assim que se apodera de nós, prepotente, sem aviso. Sem trincheira ou blindado que nos proteja da invasão. Tombamos sem apelo nos braços de quem assim nos encantou.

O amor aquece como o astro-rei. E alimenta. Ignoramos a sede, a fome e o frio. Como plantas verdes, como girassóis, seguimos a luz que nos anima e carrega pela vida como um tapete mágico, pura levitação.
Dá-nos uma força tremenda, capazes de tudo para lutar pelo objectivo que os restantes oblitera. Nada mais merece a nossa atenção, nada ouse atravessar-se no caminho de uma violenta paixão. Como uma brigada de cavalaria avançamos para a conquista inadiável de um amor, coragem no limite do desespero. Porque só a vitória se aceita nessa guerra sem quartel.
Sem tréguas, empunhamos o melhor de nós e esgrimimos os argumentos que nos justificam vencedores. Até à cedência total, à perfeição. De um sim entoado com um sorriso apaixonado, do calor transmitido pelo toque suave de uma mão, de um beijo consentido, bandeira branca à nossa investida por um grande amor.

Cada dia brilha mais quando nos ilumina a atracção por alguém. Cada momento uma alegria, sol a pino, cada contacto um arrepio. A pele que nos fascina roçada pela ponta de uma mão. E depois a reacção, em cadeia, arrebatada, dançada como um tango pelos corpos em fusão. Nuclear, energia sem controlo. Mentes ligadas no momento da explosão. Solar, quente e cheia de luz. Húmida como um campo de espigas depois uma chuvada forte, de uma trovoada ao alvorecer.

O amor é mais forte do que a vida e por ele nos dispomos a abdicar do mais precioso dom. Quem não oferece o último suspiro em troca da respiração eterna de quem nos aprisionou no coração? A cobardia não contraria o impulso natural de quem ama, quando em defesa do alvo dessa devoção. Nem mesmo o instinto de conservação, ignorado sem apelo.
Não existe Deus, nem Pátria ou qualquer outra causa mais nobre que consiga imaginar para me sentenciar o fim. Nada acima do amor. Mato e morro sem hesitar, certo da justeza dos meus propósitos e da firmeza das minhas convicções.

O ocaso da vida pensa-se mais sereno na companhia de quem amamos. Sem o espectro da solidão, sem o frio seco de uma alma desprovida de paixão. Com a luz na nossa frente, sempre presente para nos guiar. Carinho, conforto, agora mais perto do momento do adeus. Um até já, pois todos acreditamos na eternidade de um amor verdadeiro. E na saudade dos que partiram antes de nós existe a esperança de uma ressureição do nosso amor, transformado em energia, a mesma que irradia um olhar transfigurado pelo poder da emoção.
A noite, a mesma que borrifa magia com um luar platinado ou com o céu rasgado por uma estrela que cai, é apenas mais uma incógnita no processo de transição para outro paraíso qualquer.
Quando o sol nascer outra vez.

PS: Excertos de Samson et Dalile

https://www.youtube.com/watch?v=CtccmM8zlJ0