São tantas histórias que eu me perco em contá-las.
São alegrias e tristezas, ilusões e realidades, vontades e saudades,são
tantas historias em apenas uma vida, tantas vidas vividas em apenas uma
história.
Tantas vezes que chorei e que sorri, que me encontrei e me perdi, que
cheguei e que parti, construí e destruí, afastei e uni, compreendi e
confundi. São tantas vidas que trago em minha vida que não sei o quanto
as vivi ou se as assisti.
Histórias que fui de protagonista a coadjuvante, outras simplesmente
insignificante, quantos corações acelerei, quantos outros eu parti,
quantas lágrimas enxuguei, quantas outras fiz cair.
Fui vivendo, aprendendo, descrevendo, reescrevendo e escrevendo tantas
outras histórias, capítulos em tantas outras vidas que nem sei ao certo
qual papel eu estrelei.
Para alguns fui alegria, para outros nostalgia, de essencial a desgraça,
de intensidade a saudade, inesquecível ao invisível, da amiga sincera a
megera, de amor a dor, de tantos olhares e interpretações, de tantos
momentos e emoções, nunca vou saber ao certo o público que atingi.
E quem ainda há de me acompanhar, como se a vida fosse uma novela a
passar, quantos ainda hão de comigo estrelar papeis os quais a fala eu
não sei decorar, quantos ainda hão de simplesmente assistir a história
de uma vida que não garante final feliz e desconhece o “para sempre”,
não faz bem nem faz mal, incerta de moral.
De imprevisto vou vivendo e escrevendo os capítulos que faltam completar.
ADORIABELLE
...
Adăugat:
Você tem o direito de falar o que pensa, mas não tem o direito de julgar quem não conhece.
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