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Bom dia a todos os amigos e amigas, manos e manas, terão descanso deste "tuga" marado nas próximas semanas, já devem ter estranhado não ter colocado mensagens como de costume, e para não escrever uma mensagem a cada de um vós, pois seria mais doloroso, podem acreditar; decidi escrever aqui no blog estas poucas linhas para vos anunciar a minha ida por algum tempo, não sei quanto, a situação pessoal que me envolve neste momento deve concentrar todas as minhas energias, e para que possa ter o discernimento necessário para não cometer qualquer erro que possa colocar em causa todo um processo complexo. Assim vão ver-se livres deste "chato", com a mania que é escritor rsrsrsrs, que tem também a mania de defender os amigos, mas isso são outros quinhentos "paus",reais ou euros como quiserem.
Desculpem, não vou mencionar nomes de todos os amigos, mas não posso deixar de fazer referência à mana amada Bel, a grande amiga Virtual, à minha nova e surpreendente amiga Sollua, a uma amiga que prezo muito a Bia, pois elas sabem os motivos desta decisão por demais gravosa e que entendo não dever divulgar, elas sabem.
A todos os demais amigos e amigas, agradeço as mensagens que me têm colocado cada dia e o carinho com que o fazem. O meu muito obrigado.
Bom carnaval a todos, a vida são 2 dias, o Carnaval são 3 logo divirtam-se nesta vida e sejam FELIZES com muita Paz e AMOR.
Não vou dizer adeus definitivo, mas quem sabe um até um dia destes.
Abraços, beijos e carinhos doces a todos, e que tenham uma vida SUPERCALIFRAGILISTICAEXPIRALIDOCE
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Vontade de voar. De subir sem parar até ao ponto do céu onde nem passam os aviões, estratosfera ou ainda mais, sem fôlego perante a imagem azul do nosso espaço comum.
Vontade de me elevar até onde o mundo pare de respirar, mesmo antes do espaço que as estrelas enfeitam de luz. Lá em cima, bem alto, lá em cima onde não existe o som, na fronteira entre o espaço que sonhei um dia conhecer e falhei e um outro espaço no qual concretizei os desejos que me inspiraram os beijos teus.
A realidade tangível na ponta dos meus dedos e as asas dos meus medos que partiram quando o amor se impôs sem apelo nem agravo e com ele esta vontade de voar, de subir sem parar, dentro de ti, até ao ponto do espaço, o ponto no tempo, em que uma estrela explodiu, o teu sorriso, e o espaço negro e vazio se iluminou em todas as cores que o universo conseguiu inventar.
O brilho nesse olhar que me sorri quando aproximo de ti a mão que passeia nesse rosto que o destino escolheu para me encantar, algures no céu onde dizem morar os divinos artesãos que moldam com as suas mãos as mais perfeitas criaturas, tão belas, tão puras, que só os eleitos conseguem entender únicas e especiais.
Vontade de te amar, cada vez mais. De sentir sem parar a emoção. De poder passear a minha mão na aura da terra e depois aterrar para lhe poder tocar a pele, a tua, a pele que sentiu, e nascerem flores como sinais indisfarçáveis de um imenso arrepio.
Espera que te diga aquilo a que me obriga a condição masculina, a iniciativa tem que ser minha (são tradições...) ou serei desacreditado e ficarei posto de lado na tua deliberação. Espera que peça a tua mão para um beijo nas suas costas, o desejo que apostas existir no meu olhar que insiste em fugir para partes tuas que anseio ver tão nuas como a alma que expões.
Guarda para mim o que tens de mais precioso, para lá do corpo generoso, essa vontade de amar que te esforças por demonstrar pelos meios ao teu alcance e eu pareço só olhar de relance mas devoro com a ansiedade de quem aguarda cada sinal.
Torna-me indispensável, fundamental, nos teus dias e aproveita as alegrias que te dou e que compensam tudo aquilo que sou de menos positivo.
Espera que me torne mais activo neste caminho que precisamos percorrer, este tempo necessário para aprender o outro em toda a sua dimensão. Abre um pouco o coração e aligeira esses filtros que impedem de passar tudo aquilo que quero dar mas hesito por não confiar em mim enquanto capaz de ser assim como me precisas. Ou em ti, na tua capacidade de conviver com a verdade que me define, para lá do que se afirme nos esboços grosseiros que te permito espreitar. Espera por mim num lugar onde nos saibas sossegados, para sentires os teus medos dissipados como vapor da transpiração, uma espécie de (sinais de) fumo dos corpos em ebulição que podemos soprar a dois. Deixa que fique para depois o acerto das agulhas, a devida arrumação desta informação que entulhas para mais tarde reciclares nessa estação de tratamento, esse teu filtro com que avalias o amor em cada tempo que te predispões a viver a nossa paixão.
Aceita o meu amor, essa emoção superior que te arrebata, não receies aquilo que escapa à tua atenção e que possa trair a intenção de defenderes com unhas e dentes os teus bastiões mais importantes contra traições e outras ameaças já experimentadas em tempos que são águas passadas e que se lavam com um beijo presente de um amor que seja amante no futuro também.
Espera que te trate sempre tão bem que me queiras, por inerência, com toda a certeza possível, afastado jamais do tempo que te reste viver.
E sim, podes presumir que esperarei eternamente sentado pela maior clareza, pela imprescindível coerência dos teus sinais que continuo sem perceber na perfeição, mas que numa simples avaliação entendo com certeza, movido por esta decência de respeitar o que mais te preocupa sem conflitos ou exigências de respostas sob pressão.
Assim ficarei, até final e aguardarei um sinal de ti.
Limpa da memória a parte menos bonita da história por instantes, recorda os momentos importantes que justificam a manutenção deste desafio ao coração e tira as tuas conclusões.
Lembra-te da força das emoções em causa, mesmo perdida, da vontade do outro como era sentida num tempo que ainda não acabou e que nos resta para fazermos do amor uma festa e não uma fonte de ralações que destrua aos poucos as ligações adormecidas, as convicções abaladas, por tudo aquilo que urge varrer para um canto anestesiado, para que deixe de doer.
Por isso sempre que te olhava percebia o privilégio. Sempre que te deixava cometia um sacrilégio e cumpria penitência, perturbado pela tua ausência, abrindo o peito aos requintes da maldade de um algoz chamado saudade que me consumia na câmara lenta, uma sensação que atormenta, um relógio imaginário com os ponteiros em sentido contrário, em rota de colisão com o caminho do coração acelerado pelo tempo quase parado, paradoxal, numa ansiedade fora do normal que me agita por dentro e me baralha as reacções.
Sempre que te pensava incutia mais tentações na vontade que já sentia de te tocar de verdade e de te arrepiar como me sabia capaz. Sempre que te deixava para trás, no teu ponto de partida, sinto a despedida como um castigo, a saudade sem abrigo exposta no olhar que te revelava, a imagem de um calendário com os dias em sentido contrário, no beijo demorado que anseia o tempo parado, contra-senso, e dessa forma acaba por anunciar, intenso, a chegada de um outro tempo que tanto custa a passar.
Amor sem sexo é como um jogo de futebol bonito e cheio de oportunidades de golo mas que acaba empatado a zero.
Sexo sem amor é como um jogo de xadrez onde ficamos muito satisfeitos por comermos a torre mas dá-nos a ideia de que seria ainda melhor se tivéssemos comido a rainha.
Amor com sexo é como um jogo de sueca onde os dois parceiros repartem a totalidade dos trunfos.
Sexo com amor é como um jogo de dominó onde os praticantes encontram sempre forma de encaixar todas as peças.
Amor com ciúme é como um jogo de monopólio onde ninguém aceita trocar propriedades com os outros e alguém preferia que outrem nunca saísse da casa de partida.
Amor sem ciúme é como um jogo de computador no qual podemos optar por diversos caminhos ou permanecer sempre no mesmo sem que nenhuma dessas escolhas nos impeça a conquista do objectivo fulcral e jamais constitua o pretexto para uma eventual desistência.
Desabotoar o sutiã da sogra.
Ouvir o vinil do Cazuza com agulha descartável.
Encher uma piscina com conta-gotas.
Dois canibais fazendo 69.
Uma minhoquinha entrar em uma macarronada pensando ser suruba.
Vai ser bom, não foi?
Se masturbar, colocar dentro de um vidrinho e entregar ao pai dizendo: pronto pai não te devo mais porra nenhuma.
Morar sozinho, fugir de casa e deixar bilhete dizendo que não volta nunca mais.
Um homossexual tomar groselha pensando em ficar menstruado.
Eu não vou contar! Só eu sei!
Apostar corrida sozinho e chegar em 2° lugar.
Ser reprovado no exame de fezes.
Desde pequeno ouço falar das más companhias. São o terror de qualquer progenitor, embora sejam perfeitas para justificar comportamentos menos correctos, para desculpabilizar as crianças que, devidamente acopladas a um bode expiatório, ficam como vítimas de más influências e parecem menos mal.
As más companhias são como o diabinho que disputa com o anjinho a nossa consciência em sentido figurado. São muitas vezes o pretexto para fazermos algo que sozinhos talvez não nos propuséssemos fazer, mesmo quando a vontade é tão irreprimível que basta aquele empurrãozinho para nos predispormos a pecar. E se for na companhia de outrem, fica sempre à mão a má companhia para serenar o espírito quanto ao mau fundo que revelamos em determinadas ocasiões.
Mas as más companhias têm, como tudo o que nos facilita o acesso às coisas boas mas proibidas (nem que apenas psicologicamente e não de facto), um reverso da medalha. Muitas vezes servem de testemunha das nossas travessuras e depois dão com a língua nos dentes e entalam-nos. Não podemos queixar-nos, claro, pois más companhias são exactamente aquilo que a designação pressupõe.
É que nunca se sabe o que o futuro nos reserva em matéria de vínculo a esses figurantes de circunstância e depois zangam-se as comadres e fica o caldo entornado, fica exposto o pecado e não há saída possível senão assumir as culpas no cartório de forma humilde e digna ou de forma arrogante e falaciosa. E se a versão humilde acaba por resolver qualquer imbróglio com simples reconhecimento da asneira e subsequente pedido de desculpa a quem se magoou ou traiu no pressuposto da confiança, a outra opção ainda enterra mais a pessoa no lodaçal das fugas em frente que só garantem tropeções e quedas aparatosas.
As más companhias, que saem sempre ilesas das caldeiradas porque se escudam por detrás da pessoa acompanhada que acaba por ficar com o bebé ao colo, são por norma pessoas espertas, manipuladoras e desleais. Arrastam os outros como quem não quer a coisa até à beira de um precipício qualquer e depois deixam-se ficar a observar o resultado da aventura, divertem-se até com os riscos corridos pelos outros que desencaminham e sentem a euforia do poder perante a sua capacidade para os tentar.
Saem sempre ganhadoras, essas pessoas falsas no discurso e impunes nas consequências. Na pior hipótese servem de má companhia, de referência para alguém que precise de encontrar uma explicação para os actos surrealistas que mesmo as pessoas que nos sejam muito próximas são capazes de protagonizar.
Por isso se multiplicam, contagiando presas fáceis que se tornam por sua vez (e depois de se perceberem iguais a quem as desencaminha, enquanto suas cúmplices) más companhias para outro incauto qualquer, abertos os precedentes. E destacam-se da multidão devido a um fenómeno fácil de constatar: as más companhias, sempre prontas a substituírem quem manipulam a seu bel prazer, são no entanto exactamente como os criminosos e voltam sempre ao local do crime.
O que na maioria dos casos equivale a repetirem as graçolas com outra carne para canhão que lhes ocupe de forma transitória as vidas cheias de piada.
POUCA POLÍCIA DISPONÍVEL (Colaboração de Paulo Inácio, Lisboa)
No outro dia, quando me ia deitar, notei que havia pessoas dentro da minha garagem, a roubar coisas. Liguei para a polícia, mas disseram-me que não havia ninguém por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Eu desliguei. Um minuto depois liguei de novo:
- Olá - disse eu - Eu liguei há bocado porque estavam pessoas na minha garagem. Já não é preciso virem depressa, porque eu matei-os. Passados alguns minutos, estavam meia dúzia de carros da polícia na área uma ambulância e uma unidade do INEM. Eles apanharam os ladrões em flagrante.
Um dos polícias disse:
- Pensei que tivesse dito que os tinha morto!
Ao que eu respondi:
- Pensei que me tivesse dito que não havia ninguém disponível.
MIÚDA MODERNA (Colaboração de Betty Dâmaso, Lisboa)
Mãe para a filha mais nova:
- Então o que gostavas que o Pai Natal te desse?
- Um contraceptivo.
- Um contraceptivo???
- Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhuma.
E TUDO COMEÇOU COM ADÃO E EVA (Colaboração de Betty Dâmaso, Lisboa)
Eva: "Adão, amas-me?"
Adão: "Não"
Eva: (chorando) "Então porque fizeste amor comigo?"
Adão: "Helloooo? Vês por aqui mais alguém?"
A ETERNA DISCUSSÃO DOS TAMANHOS (Colaboração de Luísa Freitas, Porto)
Dois amigos discutiam:
- O tamanho das pilas é proporcional ao tamanho dos sapatos.
- Onde é que ouviste isso? Nunca tal vi!
- Estou te a dizer que é.
Um bocado incrédulo, foi espreitar para um urinol. Passa um, vem outro, e mais outro, e afinal chega à conclusão que dava certo.
Vem mais um, olha para os sapatos, olha para cima, de novo para os sapatos..
- Sapatinho roubado, heim!!??
PULGA COM FRIO (Colaboração de Francisco Pires, Loulé)
Duas pulgas encontram-se e uma tremia, tremia, cheia de frio.
- Por onde andaste para estares com esse frio todo?
- Vim o caminho todo no bigode de um motoqueiro.
- Olha, já que estamos aqui no aeroporto, o que tens a fazer é meteres-te debaixo das saias de uma hospedeira e procurar lá um sitio quentinho.
Algum tempo depois voltaram a encontrar-se, e aquela tremia novamente cheia de frio:
- Mas tu não fizeste o que te disse?
- Fiz exactamente o que me disseste, mas não vês o meu destino, fui parar novamente ao bigode de um motoqueiro.
TÁ TUDO DOIDO (Colaboração de Luís Lopes, Leiria)
O sujeito com hemorróidas vai ao médico, que receita:
- O senhor deve passar um mês inteirinho alimentando-se pelo ânus. Tudo o que quiser comer, enfia no ânus e, ao final de um mês, volta aqui.
Ao final do mês, ele volta ao médico com um andar muito estranho, abrindo e fechando as pernas. Ao que o doutor pergunta:
- Que é isso? O senhor não ficou bom das hemorróidas?
- Fiquei, doutor. É que eu estou a mastigar pastilha elástica.
UMA QUESTÃO DE MAMA (Colaboração de Luís Lopes, Leiria)
Um individuo vai uns tempos trabalhar para o estrangeiro deixando a mulher grávida. Quando regressa já o filho tinha nascido e vê com espanto que este é preto.
A mulher explica-lhe:
- Sabes, eu não tive leite para lhe dar, tive que contratar uma ama e como esta era preta o menino foi escurecendo.
Ele para confirmar vai perguntar à mãe se isso é mesmo possível, ao que a mãe responde:
- Claro que é possível. Quando tu nasceste eu também não tinha leite, tive que te por a mamar numa vaca, por isso é que tens esses cornos tão grandes.
PELA BOCA MORRE O PEIXE (Colaboração de Mara Santos, marita_andebol@sapo.pt)
Vai um homem alentejano a Torres Novas e pergunta ao primeiro polícia que vê à frente onde fica a Câmara Municipal e o polícia diz em ar de gozo:
- Isso qualquer burro sabe.
Ao que o homem responde:
- Por isso é que eu lhe perguntei!
AH, NATIVOS ANTIPÁTICOS (Colaboração de José Pereira, Santarém)
Num naufrágio sobreviveram três homens: um português, um espanhol e um brasileiro. Eles nadaram, nadaram, nadaram, até que chegaram a uma ilha.
-Uma ilha! Estamos salvos!!! - gritaram todos contentes. Mas, assim que chegaram à ilha perceberam logo que era habitada por uma tribo de nativos.
Não havendo outra alternativa, foram conversar com eles:
- Olá, somos sobreviventes de um naufrágio. Poderiam dar-nos uma ajuda?
Os nativos mandaram-nos embora com gestos agressivos.
E os sobreviventes lá foram insistindo com os nativos, até que apareceu o feiticeiro da tribo que sabia um pouquinho de português.
- Para vocês ficar, vocês ir à floresta e trazer dois frutas!!! - Ordenou o feiticeiro.
Não havendo outro remédio, os três sobreviventes entraram na floresta...
O primeiro a regressar foi o espanhol, com uma ameixa e uma uva.
Então o feiticeiro disse:
- Agora, tu meter as duas frutas no rabo. Se rir ... tu, morrer!!!
O espanhol meteu a ameixa... tudo bem. Em seguida meteu a uva... e riu-se...Teve o pescoço imediatamente cortado! Mais tarde veio o português, com uma pêra e uma laranja e o feiticeiro disse-lhe exactamente o mesmo ...
- Se rir ... morrer!!!
O português, com muito sacrifício, enfiou a pêra. Na hora da laranja, ele perdeu-se a rir e teve imediatamente o pescoço cortado. Mais tarde, os dois encontraram-se no céu. O português perguntou ao espanhol:
- Então ? Também te riste, não foi?
- Pois foi, la uva estourou en mi cúlo... e me perdi de risa con las cócegas... E tu?
- Eu fiz um grande sacrifício para enfiar a pêra mas exactamente no mesmo instante em que eu estava a meter a laranja, vi o brasileiro a chegar com um melão e uma melancia!!!
CUIDADO COM ESTAS LOIRAS... (Colaboração de Marco Santos, marcoandrematos@sapo.pt)
No balcão do bar, o bêbado vira-se para a mulher ao lado e diz:
- "Quer ouvir uma piada de loira?"
Ao que a mulher responde:
- Olhe, antes de começar, aviso que sou loira, tenho 1m80, peso 70kg, sou triatleta e faço
musculação. A loira aqui ao meu lado mede 1m85, pesa 75Kg e é campeã olímpica de luta
greco-romana. A outra loira ao lado dela mede 1m90, 80Kg e luta Jiu Jitsu. Agora, se ainda
assim quiser contar a sua piada, vá em frente...
O bêbado pensa um pouco e:
- Não!...Se tiver que explicar três vezes, prefiro nem contar.
O BÊBADO E O PUNK (colaboração de Vítor Bernardo Silva ( v.b.s.p.s@clix.pt), Porto Santo)
Então, entra um gajo na camioneta, todo bêbado. Quando se sentou, quem é que estava ao lado? Um punk cheio de brincos, piercings e com uma enorme crista vermelho, azul e verde. E o bêbado começa a olhar, a olhar, a olhar...
E o punk, olhou e virou costas.
E o bêbado outra vez, a olhar, a olhar...
Já farto, o punk vira-se para o bêbado e diz sem grandes contenções de vocabulário:
-O que é que foi, oh bêbado do *#$#%. Nunca viste?
- Agora que falas nisso ... eu estive no Ultramar e uma vez apanhei uma bebedeira tão grande que e até fiz amor com uma papagaia ... será que ... és tu, meu filho?
Abre-me a porta,
Apaga-me a luz...
Preciso falar-te agora, de nós, a sós.
Abre-me os olhos,
Arde-me a pressa,
Preciso aguardar-te agora,
Tão fora de nós.
Abre-me a cama,
Arde-me um beijo,
Quero voar a nós, soltar a voz que há dentro de nós.
Eu só quero o teu braço, que me abraça.
Eu só quero o teu beijo, que me afoga.
Eu só quero o teu corpo que me enlaça.
Eu só quero o teu fogo que me afaga.
Eu só quero o teu livro que me assina.
Eu só quero o teu jeito que me enjeita.
Eu só quero o teu ar que me fascina.
Eu só quero o teu gozo que me enfeita.
Abre-me o sono,
Arde-me o sonho,
Preciso morar em ti... demora em mim.
Abre-me um dia,
Arde-me a fome,
Quero voltar aqui... soltar assim, cá dentro de mim.
O olhar que me ofereces, esse amar que fortaleces contra todas as expectativas, essa vontade de manter (cada vez mais) vivas as certezas de um futuro promissor no qual consideras essencial a minha presença efectiva, não como uma figura decorativa para exibir numa qualquer condição ou para preencher temporariamente uma omissão num domínio qualquer.
O sorriso de uma mulher, transparente, uma sensação melhor, tão diferente da que nos depara todos os dias em rostos hipócritas que nos tentam impingir emoções quando apenas pretendem manter ligações oportunistas na fachada de ilusões contrabandistas que despertam a chama em si.
Um sorriso acolhedor, uma sensação sempre melhor que abraça o olhar que pouso nos lábios que beijo a seguir.
O cheiro que me faz sempre lembrar o motivo que me leva a insistir nessa miragem, nessa hipótese num milhão de ao longo da viagem não precisar da memória para reviver dentro de mim uma história que ambos provamos não ter pressa de conhecer o seu fim. Por isso espero, assim.