Em uma peça de teatro, novela ou filme, encontramos uma personagem central, a protagonista. Aquela que “agoniza”, que sofre por todos. Toda a trama se dá ao seu redor e reflete suas tristezas e alegrias.
Somos a personagem central de nossas vidas. Mas não devemos acreditar que somos a personagem central na vida dos outros. Não precisamos “agonizar” ou sofrer como se tudo ocorresse por nossa causa ou por nossa responsabilidade. As coisas nem sempre são a nosso respeito.
Equivocadamente, agimos como se fôssemos protagonistas de todas as vidas ao nosso redor. Se você cumprimenta um colega de trabalho e ele responde de maneira fria, indiferente ou até grosseira, você começa a pensar: O que eu fiz para ele me tratar assim?
Você não precisa ter feito absolutamente nada. A reação da outra pessoa pode ser fruto de problemas pessoais, preocupações ou um aborrecimento ocorrido momentos antes de você chegar.
Não somos o centro das atenções! O universo não gira ao nosso redor! Somos um ponto, um ponto único e significativo, cuja maior importância é contribuir no conjunto da obra que é a vida. Assumir mais que isso é carregar um peso desnecessário nos ombros.
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