Viver verdadeiramente e intensamente não é nada simples. É preciso ter coragem para retirar as máscaras de proteção.
Aceitar o óbvio. Encarar as valas,
passar pelas pontes, pular a cerca,
subir as escadas, atravessar a rua,
quebrar as regras sem quebrar conceitos,
empinar pipas sem encostar-se aos fios,
lavar as janelas sujas para enxergar o dia,
pescar cuidadosamente a alegria e empurrar a maldade,
dormir pra sonhar e acordar para realizar,
sujar os pés na lama e depois lavar, tomar sorvete se lambuzando para aproveitar o sabor,
lamber o dedo e virar a página,
decorar o texto e improvisar os esquecimentos.
Caímos aqui, então o melhor é viver.
Pé na tábua e boa sorte