Renunciar a algo que amamos muito e que desejamos
com toda a força do coração
é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço.
Porque a perda equivale a uma morte dupla:
morrer para alguém e matar a pessoa na gente.
É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto.
E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo.
É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem
e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível.
É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero,
que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço.
E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço.
Porque a perda equivale a uma morte dupla:
morrer para alguém e matar a pessoa na gente.
É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto.
E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo.
É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem
e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível.
É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero,
que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço.
E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
Há
muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado:
muda-se a autoimagem, alegrias ficam suspensas,
sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem.
O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta
no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante,
só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo:
seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer
que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa.
É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza.
E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas:
perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão.
E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
muda-se a autoimagem, alegrias ficam suspensas,
sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem.
O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta
no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante,
só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo:
seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer
que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa.
É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza.
E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas:
perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão.
E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono...
Que venha um sonho novo, então.”
Marla de Queiroz
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono...
Que venha um sonho novo, então.”
Marla de Queiroz
Dentro de mim existe alguma coisa que espera a sua volta,
de repente...
de repente...
https://www.youtube.com/watch?v=hCt-1BMzT5o