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Бурако фечадо

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Exercícios de Prosperidade com Louise Hay

https://www.youtube.com/watch?v=reH4EjMjpmM

Criamos a Realidade com os nossos pensamentos

(Matéria da revista Science)

I

O pesquisador Joe Dispenza estudou bioquímica na Universidade de New Brunswick (Nova Jersey) e fez doutorado em Quiropraxia na Life University, em Atlanta (Geórgia).
Salas lotadas em suas conferências na Europa e nos Estados Unidos onde ele explica de maneira fácil como podemos mudar.
Ele esclarece como é que os pensamentos provocam reações químicas que afetam a saúde e cria a realidade do indivíduo, ou seja, cada um cria a sua própria realidade a partir dos pensamentos. Ele estudou por décadas a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar a mudanças e alterar os circuitos de conexão de todos os neurônios.
Ele é um exemplo vivo de sua própria investigação sobre como o cérebro é o melhor de todos os computadores. Aos 24 anos ele sofreu um grave acidente que afetou sua vértebras torácicas. Previram que ele ia ficar a vida numa cadeira de rodas. Ee decidiu não fazer cirurgia, mas testar em si mesmo a capacidde de regeneração do seu próprio corpo. O co-autor do filme recorde de bilheteria Bleep Do We Know, que trata do poder de escolhermos, em junho realizou um workshop na Universidade de Barcelona, baseado em seu livro Desenvolva seu cérebro.

Alguém discute com seu parceiro e termina com: “Eu sou assim mesmo, eu não posso mudar. ” O que você diria?

Isso não é verdade. Formam-se uma série de reações químicas no organismo que fazem você acreditar que não pode mudar, mas as evidências científicas mostram exatamente o contrário. Esqueça a idéia de que o cérebro é estático, rígido e imutável. Sim, nós podemos mudar a partir do nosso pensamento.

Como?

Mudando o pensamento. O disjuntor que provoca a mudança é a vontade, porque ela vai desencadear uma nova informação neural. Mudar é pensar de forma mais ampla, além de seu próprio ambiente. É se conectar a uma intenção real, a uma ideia que já existe no campo quântico de possibilidades. É acreditar nesse futuro, ainda que não seja percebido através dos sentidos físicos, mas que lá no fundo você enxerga uma possibilidade.

Por que é tão difícil mudar?

Porque reações emocionais são muito viciosas. Você pode dizer a si mesmo que não gosta de seu trabalho ou de seu relacionamento, que não gosta de qualquer coisa que você faz e tem em sua vida. Mas isso não é verdade, isso é apenas uma emoção que a mente tem memorizado para reafirmar a sua identidade; o ambiente que você vive é o reflexo do que você tem em seu interior em termos de pensamento. Estas reações químicas alteram nossa percepção da realidade e impedem a entrada de quaisquer outras informações em nosso cérebro químico. Para mudarmos, devemos romper essa crença, deixar de acreditar nas coisas que te incomodam e passar a pensar sobre elas, e dizer: “isso não precisa ser assim, eu vou mudar isso tudo para a forma como eu gostaria que fosse”. Pronto, comece a viver diferente e seu cérebro e a metilação no seu DNA vão responder ao comando que você deu a eles, mudando tudo em sua vida. O DNA pode mudar por um fenômeno chamado metilação, que é o comportamento e a expressão de um gen a partir de sua interação com o meio. Quando um gen age sob a metilação, você pode ter características genéticas novas, como é o caso de mudar seu pensamento e sua relação com tudo em sua volta, mudando seu entorno e sua vida; por outro lado, se a metilação ocorrer para atender um pensamento inapropriado, podem surgir doenças que não estavam em sua carga genética, expressando a metilação através de patologias para as quais você nem tem herança genética; quantas pessoas apresentam diabetes, hipertensão, Alzeheimer, fibromialgia, asma e nunca tiveram histórico familiar dessas enfermidade? Inúmeras; a isso se chama metilação, que é uma característica genética advinda do teu sentimento em relação a si mesmo frente ao mundo. Sinta-se forte, poderoso, capaz, independente e então você o será, pois seus genes terão uma metilação de saúde sucesso e não de doenças e nem de fracassos ou dificuldades. Você é quem deve comandar e não ser comandado pelos gens.

Mas nem sempre é fácil para todos mudar os pensamentos (e você não precisa ser um destes que pensa assim). A primeira coisa a fazer é observar o que você pensa e relacionar esses pensamentos com o que ocorre em sua vida. Assim, você comprova e vê refletidos em sua vida quotidiana os efeitos que você criou com cada um dos seus pensamentos.

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Por que o medo de mudar?

II

Porque isso significa mover-se de uma situação confortável e previsível para uma outra ainda desconhecida. A maioria das pessoas sonham em realizar algo novo, mas não agem, e permanecem apenas com a idéia na cabeça, esperando cair do céu. Devemos pensar em algo bom e então fazer acontecer o que pensamos de bom para nós. Como podemos realizar novos projetos se nos apegamos ao que nos é mais familiar e vivemos com as ideias velhas fixas? Para experimentar algo novo, temos de assumir o risco e deixar o território do previsível para entramos no reino da incerteza. Quem planeja e vai em frente alcança o que quer, SEMPRE.

O que se deve mudar para criar uma nova vida?

Tem que se mudar não só o que se pensa e faz, mas também o sentimento relacionado a isso. Você não pode esperar acontecer algo diferente em sua vida se você tem os mesmos pensamentos velhos e faz as coisas com as mesmas emoções antigas dos outros dias. Ponha emoção nova em sua vida!
Se mudarmos a interpretação da nossa realidade, o nosso cérebro trabalhará com novas sequências e padrões novos de conexões neurais. E isso é o que muda a mente porque a mente é o cérebro em ação.

A neurociência pode demonstrar que os pensamentos criam o caminho?

O modelo neurocientífico diz que podemos mudar a qualquer momento de nossas vidas. Mudamos o nosso cérebro com cada novo pensamento, com cada nova experiência, com cada sonho que perseguimos. O ingrediente principal é a informação, o conhecimento. Toda vez que aprendemos algo novo nós adicionamos uma nova conexão no cérebro (aumentamos seu poder de processamento e a velocidade das conexões).

Como podemos ensinar as crianças a não serem pessoas fixas mas sim a viverem acreditando e realizando mudanças?

O primeiro é ensinar-lhes a inteligência emocional, ensinando elas a controlar suas emoções e dizer que as emoções são o que somos. Em segundo lugar, não devemos ensinar alguma coisa que não somos capazes de fazer. As crianças prestam mais atenção ao que fazemos do que naquilo que dizemos, porque elas têm mais ativos no cérebro um tipo de neurônios chamados neurônios-espelho, que levam as crianças a copiarem o que fazemos.

Se você quer concordar com a mudança, mostra o quanto versátil você é, e assim elas serão independentes. Terceiro, não tente argumentar com as crianças durante uma reação emocional delas, porque você será deixado sozinho por elas. Você deve permitir sua liberdade de reação e fazê-las saber que elas estão sendo observadas. Só depois de um tempo você deve conversar sobre o que elas podem mudar em si mesmas e também você deve criar o ambiente para que elas possam começar a ver quem elas são, sem julgar-lhes. Então você pode lhes perguntar o que elas fariam de diferente se viveram a mesma experiência de novo. Dessa forma, elas começam a mudar sua mente e seu corpo muito além da experiência atual. E passam a ter confiança para começarem a expandir seu próprio potencial e realizarem mudanças em sua mente e em suas vidas.

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A cada momento vivemos o que criamos com nossos pensamentos?

III

Definitivamente sim. Nós somos os criadores de nossas realidades. O problema é que na maioria das vezes são os nossos pensamentos inconscientes que criam essa realidade. São programas executados sem a nossa consciência tomar conhecimento. Estes programas (condicionamentos) imprimem em nosso cérebro certos comportamentos, pensamentos e reações emocionais mecanizadas, como se fôssemos robotizados e programados para reagirmos sempre da mesma forma; mesmo que nos arrependamos do que fizemos, vamos repetir novamente o erro diante de uma emoção desregulada (veja o caso do ciúme, do medo infundado, da ira desgovernada e da timidez desnecessária que levam as pessoas a permanecerem repetindo e se arrependendo da mesma atitude; são pessoas que não percebem que agem de forma robotizada). Estas são aquelas pessoas que aceitam deixar a química os comandarem para agirem sempre da mesma maneira.

Mas ninguém quer viver uma doença ou um acidente, por exemplo. Mesmo que esse alguém não crie esse acidente ou doença conscientemente, é provável que inconscientemente, ao pensar quão ruim é sua vida e o quanto está sofrendo, ou como se sente triste e quanta dor tem dentro de sí… crie em seu subconsciente, um reforço para as emoções de dor e sofrimento, e isso se reflete no exterior, em sua vida, através de um acidente ou de uma doença. Há algo muito importante: nunca devemos culpar a nós mesmos por nossas criações, pois tudo é aprendizado. A culpa nos deixa pior. Nunca se culpe, procure fazer melhor nas outras oportunidades.

A chave é mudar o estado emocional…

As emoções são experiências que o corpo armazena. Se uma pessoa está vivendo com as mesmas emoções todos os dias, é que nada de novo está acontecendo. O organismo acredita que está vivendo a mesma experiência ao longo do dia. A permanência da pessoa neste mesmo ciclo condiciona o corpo a estar lendo o passado ao invés de ler o momento presente, e as pessoas, com seus pensamentos fixos, sempre retorna para o passado, porque a emoção está ligada ao passado (veja o caso de pessoas que estão todos os dias com os mesmos problemas, seja de saúde, social ou financeiro). Quando uma pessoa quer mudar e tenta pensar em um novo presente, suas emoções impregnadas por anos querem levá-la de volta ao passado. Por isso é tão importante mudarmos o nosso estado emocional e já ir tendo novas atitudes e confiar que fará tudo de acordo com o bem planejado intento novo.

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As doenças, as crises, as perdas devem ser vistas como um trampolim para a mudança?


IV

Esses traumas e tais crises são, na verdade, um catalisador para a mudança. A maioria das pessoas requerem um estado de sofrimento para decidirem uma mudança. Mas também podemos mudar para um estado de bem-estar e alegria através do processo de sonhar uma nova vida, sem precisarmos de sofrer. Quem conhece, faz, e não espera cair do céu, de lá só cai chuva…..risos). O nosso destino não está escrito nos genes. Nós criamos nosso destino através dos nossos pensamentos e ações.

Qual é o maior fator de desencadeamento da doença? 

Entre 75% e 90% dos ocidentais vão ao médico devido stress emocional. São emoções que se escondem atrás do estresse, mas que são na verdade a raiva, a frustração, o ódio, o julgamento, a dor, o sofrimento, a culpa, o desespero, o medo, a ansiedade, a impotência e a insegurança não analisados pela pessoa que os sente… Se você estiver enfrentando um desafio, o corpo cria uma série de reações químicas para mobilizar esta energia. Essencialmente, os pensamentos e emoções podem nos adoecer, mas se podem nos fazer mal, podem também nos curar.

Os seres humanos sabem que querem mudar, mas muitas vezes não têm evidências do que eles querem ser ou fazer

That’s right (está certo). Quando você não sabe o que você quer ser ou fazer, você deve primeiro decidir o que não quer ser para sempre, e pense no que não quer sentir e como não quer agir e também no que não quer pensar repetidamente. Você deve começar a criar e reinventar a si mesmo, quebrar o hábito antigo e reaprender. O pensamento positivo não é suficiente, você tem que ir dentro de si mesmo e começar a desconstruir o hábito velho.
Vou dar um exemplo: você quer ser advogado, mas não tem dinheiro para pagar a faculdade e por isso não presta vestibular, pois acha que não dará conta. Isso é um hábito velho: pensar na sua incapacidade. Para criar um hábito novo você deve experimentar fazer! Faça o seguinte: se matricule na faculdade de direito, inicie o curso e vá em frente sem medos e receios, tenha apenas a intenção ardente de fazer e concluir seu curso (ou comprar sua casa, seu carro…). O dinheiro vai aparecendo, porque quando a gente quer, a coisa acontece. Já vi milhares de pessoas de origem humilde, filhos de lavradores, lavadeiras, domésticas e braçais se transformarem em grandes médicos, engenheiros, artistas, simplesmente porque iniciou fazer o que queria e o Universo vai dando os recursos para que o objetivo seja concretizado. Experimente começar a fazer algo e você verá que concluirá com louvor. Parabéns!

Você teve um acidente muito grave em sua juventude, e os médicos disseram-lhe que não voltaria a andar. Por que você criou esse acidente e como o venceu? 

Aos meus 24 anos vivia uma vida de sucesso que eu pensava estar completa. O acidente foi provavelmente uma das maiores bênçãos da minha vida, porque me levaram a reavaliar meus valores e começar a pensar sobre as minhas prioridades. Quando você fratura gravemente seis vértebras espinhais e tem fragmentos ósseos dentro da medula espinhal e quatro médicos dizem que você nunca vai andar de novo, você não vive mais uma vida normal. Eu vim a entender os princípios universais, que antes me pareciam pura teoria filosófica.
Me aconselharam a operar, mas decidi não fazê-lo e sim experimentar o que eu sentia, ser coerente com o meu pensamento. Eu acreditei que o poder que cria o corpo, também cura o corpo, a base da filosofia e da quiroterapia. Há uma inteligência em cada ser humano que lhe dá a vida e o funcionamento biológico, e eu me conectei com esse entendimento em todos os momentos, fazendo nada mais do que dedicar-me á minha própria cura. Eu não poderia imaginar minha vida com ferros nas costas e viver sempre com drogas medicamentosas. Eu queria dar a essa inteligência um plano muito específico e que ela iria fazer o melhor para mim. Os átomos não são nada em 99,999% de sí; eles não são nada material, mas são apenas uma potência energética. Essa inteligência energética, que é o átomo, organiza tudo. Quando eu comecei a notar mudanças no meu corpo, mudanças físicas, eu prestei muita atenção no que ocorria nele, e então, com minha mente, eu repeti isso até que a repetição deste processo começou a curar mais ainda o meu corpo.

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