Ando testando minha habilidade de me expressar intensamente de outro jeito, em outra língua, com outro vocabulário. Ando experimentando a possibilidade de viver através de outros vértices e enxergar através de outras janelas as flores belas que plantei um dialá fora. Lá naquele quintal sombrio.
E deve ser amor... Deve... Deve ser amor de verdade!
“I spread my pain over my shoulders. And I could see before my eyes the same way that I could take before”.
Como se diz adeus em outra língua? Na língua dos anjos e dos demônios?
Como se faz para enterrar o que vive intensamente através das imagens desbotadas do tempo?
Como eu faço para aceitar a perda de tudo aquilo que construiu meu próprio ser um dia?
"How can I do that?"
Leve-me outra vez para a noite escura e me liberte para sempre das minhas memórias! Traga para dentro de mim as cores da primavera e não me deixe murchar no outono cinzento do esquecimento. Toma-me em teus braços e me segura por toda a eternidade, até o infinito, para que eu nunca mais sinta falta de tua respiração silenciosa ao meu lado, nas noites de frio, nas noites de chuva. Faz-me acreditar que mesmo na descrença há como confiar no coração. Traz de volta para mim as promessas de outrora. Revigorando-as de novo, ressuscitando-as e emoldurando-as na tela encantada da nossa história.
Amém!
Zaya
Porto Alegre
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tutu pão?
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