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Cuca exalta campanha do Verdão no returno e mantém projeção por título

Para treinador, quem somar 75 pontos tem grande chance de ser campeão. Invicto no segundo turno, Palmeiras não perde há 15 rodadas no Campeonato Brasileiro



A vitória sobre o Sport por 2 a 1 neste domingo, pela 32ª rodada da competição nacional, fez o Palmeiras ampliar a folga na liderança do Campeonato Brasileirão. Mas, nem por isso, o discurso do técnico Cuca foi de euforia na luta pelo título.

Em entrevista coletiva após a partida, o comandante do Verdão manteve projeção pelo título. Nas contas do palmeirense, o time que chegar a 75 pontos tem grande chance de ser campeão brasileiro nesta temporada.

– O Flamengo tem 61 pontos, disputa mais 18 pontos. Se ganhar cinco passa a ter 76 pontos, é difícil. Hoje quem encaixou cinco ou seis vitórias em sequência? Para nós também é difícil conseguir isso. Por isso que calculamos hoje esse número, mas podem muito bem cair – afirmou.

Cuca Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Cuca neste domingo: sem calça na cor de vinho, mas com relógio verde (Foto: Marcos Ribolli)

O triunfo em casa neste domingo levou o Palmeiras aos 67 pontos, ampliando a vantagem na liderança para seis pontos. Invicto há 15 jogos, o Verdão foi a 31 pontos no segundo turno (nove vitórias e quatro empates), o que dá ao time de Cuca um aproveitamento de 79,4%.

– Esse segundo turno nosso, temos um aproveitamento absurdo. Quase 80% em 14 partidas (correção: são 13 jogos). É muita coisa. Isso acontece lá com Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Juventus... Aqui é um campeonato de 12 times iguais. Essa produção que nos dá certeza de estarmos no caminho certo – completou o treinador.

Feliz com o apoio da torcida, Cuca destacou a força da arquibancada e brincou com a manifestação de um torcedor antes do início da partida, que percebeu uma diferença na roupa vestida pelo treinador - ele não usou a calça de cor vinho neste domingo.

– O cara é engraçado. É a turma do amendoim ali. Ele falou: "além de não vir com a calça azul ainda bota o Allione". Ele brincou comigo antes de começar o jogo (risos). Deve estar feliz hoje porque o Allione ajudou. Choveu em São Paulo, faltou luz e não deu para lavar. Ficou para sábado que vem. Só tenho uma daquela (risos) – brincou.

O Palmeiras folga na segunda-feira e volta aos trabalhos na tarde de terça-feira. O próximo compromisso do Verdão no Campeonato Brasileiro será no sábado, às 19h30, contra o Santos, na Vila Belmiro.

Confira alguns trechos da entrevista coletiva de Cuca:

Vantagem de seis pontos
– Fui entrar no campo para falar dessa vantagem. Ela aumentou e diminuiu o número de jogos. Que a gente não se preocupe hoje com isso. Sabemos que não ganhamos nada. Tem muita água para rolar debaixo da ponte. Cada jogo tem de ser tratado como foi hoje, uma decisão. Em alguns momentos ficamos muito nervoso. Eu mesmo estou cansado. O torcedor também, que hoje trabalhou muito. Obrigado por o que fizeram hoje. Agora é trabalhar bem. Quem sabe no sábado mais aliviado mentalmente, a gente possa fazer um jogo melhor do que foi hoje e, se Deus quiser, conseguir mais um resultado.

Palmeiras já tem uma mão na taça?
– Eu lembro bem quando eu falei isso (que o Palmeiras ia ser campeão). Peguei um pouco mais do que devia. Não era para ser uma coisa que ofendesse os outros. Fiz para passar força e confiança ao grupo, acho que deu certo. Hoje não tem essa necessidade. Quanto mais feijão com arroz melhor. Futebol hoje é uma coisa, amanhã é outra. Perde na próxima e não ganha a outra, os seis passam a ser um ou dois, de repente já não é mais nada. O que tem de fazer é deixar essa vantagem guardada na prateleira, mas ir em busca dos resultados daqui para frente. O que conseguir de pontos daqui pra frente é o que vai fazer a gente ser campeão.

Palmeiras x Sport (Foto: Marcos Ribolli)A comemoração dos palmeirenses após o fim da partida contra o Sport (Foto: Marcos Ribolli)

Sobre a escalação de Allione
– O Allione tem 21 anos. Recebi muitas mensagens para não colocar mais o Allione para jogar. Eu estava em casa pensando o que eu faria por um filho meu numa condição dessa. Foi o que eu fiz pelo Allione. Dei a ele a chance para ele se segurar, e peguei o aval de todo o grupo para que isso acontecesse. Trabalho para recuperar jogador, não para enterrar. Se eu tirasse o Allione e deixasse lá no canto talvez outro jogador não fosse bem e enterraríamos outro hoje. A torcida o recebeu bem. Ele teve uma ou duas escolhas erradas, mas participou, disputou o jogo. Preencheu alguns espaços. Não fez uma brilhante partida, como todo o time.

Sobre o substituto de Jailson contra o Santos
– Hoje ficou no banco o Vinicius. Ele tem treinado bem. Eu, nessa ocasião, escuto muito o preparador de goleiro, que trabalha com eles todos os dias enquanto eu trabalho com 40. Temos de ouvir o Oscar, quem está mais pronto para jogar.

Comemoração palmeirense nos gols do Corinthians
– Não tinha visto (risos). Lógico que vale, estamos na busca do título. Esse resultado era importante para nós. É natural que você vá comemorar. Não pelo Corinthians e sim pelo teu adversário direto não estar somando os três pontos.


Com tetra nos 200m medley, Phelps leva 26ª medalha e chora; Thiago é 7º

Em despedida de "panelinha" de 12 anos, astro americano conquista quarto ouro na Olimpíada do Rio e o 22º em toda carreira. Brasileiro fica fora do pódio no Rio


A vitória nos 200m borboleta, na terça-feira, era uma questão de honra para Michael Phelps. Antes de se despedir de vez das piscinas, ele precisava se livrar de um de seus maiores traumas: a derrota em Londres 2012 para o sul-africano Chad Le Clos. Nesta quinta, em sua segunda final em disputas individuais do Rio, o ouro teve mais gosto de celebração. O tetracampeonato inédito dos 200m medley e a 26ª medalha olímpica representaram também a despedida perfeita de uma de suas principais provas, que simboliza ainda a amizade com Ryan Lochte (quinto colocado desta vez) e o domínio que a dupla manteve nos últimos 12 anos. Também considerado um dos destaques da talentosa geração do medley, Thiago Pereira teve o apoio da torcida, mas perdeu o fôlego no fim e terminou em sétimo lugar. 

+ Fratus faz 6º tempo e vai à final dos 50m livre; francês Manaudou lidera
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Desde Atenas 2004, a "panelinha do medley" estava nas piscinas para brigar por medalha na prova de 200m. Foram inúmeras as vezes em que Michael Phelps, Ryan Lochte e Thiago Pereira se encontraram nas competições pelo mundo nos últimos 12 anos. Na grande maioria delas, o maior nadador olímpico da história terminou no alto do pódio. No quarto e último evento juntos, a cena não podia ser diferente. Com o amigão Lochte de um lado e o colega Thiago do outro, Phelps cresceu da metade da prova para o fim e garantiu mais um ouro, o 22º da carreira, com o tempo de 1m54s66. A prata ficou com o japonês Kasuke Hagino (1m56s61), e o bronze foi para o chinês Shun Wang (1m57s05). Lochte, dono de 12 medalhas olímpicas, ficou em quinto (1m57s47).

Thiago Pereira e Phelps, Final 200m medley natação (Foto: Agência Reuters)Thiago Pereira e Michael Phelps se abraçam depois da prova histórica (Foto: Agência Reuters)

O brasileiro Thiago Pereira, que chegou a liderar os primeiros 50m do percurso empurrado pela animada torcida, perdeu força na terceira parte da prova (peito) e foi perdendo cada vez mais posições no nado crawl - seu ponto fraco no medley. Acabou batendo em sétimo lugar: 1m58s02. Prata em Londres 2012 nos 400m medley, saiu da água abatido, mas com a consciência tranquila de que fez o possível para conquistar sua segunda medalha olímpica, nadando em casa,

- Qualquer um, assim como eu, sonhava em sair daqui com um resultado melhor. É duro olhar para o placar que o suficiente para medalha era algo que você já fez várias vezes. Se a gente for ver os últimos três Jogos Olímpicos, foi um dos pódios mais fracos, eu e o Ryan acabamos ficando de fora. Faz parte do jogo. Mas eu não faria nada diferente, tomaria todas as minhas decisões novamente, tudo que eu fiz esse ano eu faria de novo. Acho que tem coisas que não são para ser. Eu tentei o meu máximo, fiz tudo o que podia - desabafou Thiago.

A EMOÇÃO NO ALTO DO PÓDIO

phelps pódio  200m medley (Foto: Reuters)Os olhos cheios de lágrimas do americano, até pouco tempo atrás tão contido, ainda chamam atenção (Foto: Reuters)

Minutos antes de entrar na piscina, Phelps apareceu no telão, na sala de espera dos atletas antes da prova, conferindo o celular. Como de costume, escutou música até o último minuto, secou bem os pés antes de subir no bloco e fez o tradicional alongamento, jogando os braços para trás, mostrando sua incrível flexibilidade. Entrou na água, não olhou para os lados e fez o que de costume: bateu em primeiro. Logo depois, no alto do pódio, voltou a surpreender ao se emocionar na hora do hino. Os olhos cheios de lágrimas do americano, até pouco tempo atrás tão contido, ainda chamam atenção. Mas a emoção foi interrompida para mais uma missão: garantir vaga na disputa de sua 27ª medalha olímpica, nos 100m borboleta.

- Todos os dias eu estou vivenciando o sonho se tornar realidade. Quando criança, eu queria fazer algo que ninguém tinha feito antes, e estou gostando. Ser capaz de me despedir como estou ganhando é algo muito especial para mim, e é por isso que vocês estão me vendo mais e mais emotivo no pódio.

Com a vitória também nos 200m medley, sua quarta na competição que marca sua despedida das piscinas, Phelps alcançou outras duas marcas históricas. Campeão dos 200m medley em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, tornou-se nesta noite o primeiro nadador com quatro ouros em uma mesma prova individual. Além disso, passou a ser também o maior vencedor dos Jogos Olímpicos entre todos os esportes em provas individuais. Com 15 ao todo, ultrapassa a ex-ginasta da União Soviética Larissa Latynina, que tem 14 pódios, sem contar os quatro conquistados em provas por equipe.

SEM DESCANSO, PHELPS VOLTA PARA ÀGUA

A competição no Rio de Janeiro, sua quinta e última Olimpíada, não deixa dúvidas de que, mesmo aos 31 anos, Phelps ainda tem disposição e fôlego de sobra. Mais uma vez, assim como fez na terça-feira, saiu do pódio dos 200m medley e foi direto para a sala de espera dos atletas, para disputar as semifinais dos 100m borboleta. O fenômeno americano, mesmo cansado, garantiu vaga em sua quinta decisão com o quinto melhor tempo entre as duas baterias: 51s58. Joseph Schooling, atleta de Singapura que treina nos Estados Unidos, foi o mais rápido da etapa, com a marca de 50s83 (novo recorde asiático). 


The Chainsmokers - Closer (Lyric) ft. Halsey

https://www.youtube.com/watch?v=PT2_F-1esPk

Lil Wayne - Mrs. Officer (Ft Bobby Valentino)

https://www.youtube.com/watch?v=d0oHAW7vKaY


LOOOOL

 Que namora cmg ?  NÃO  PERAE  OQUE ?  Se ouviu oq eu falei ?  SIM  Oq então ?  Que namora cmg ?  Claro!